O BYD Dolphin Mini é um sucesso, e isso é inegável. De janeiro a outubro, o hatch subcompacto da marca chinesa já emplacou 17.809 unidades, sendo o carro elétrico mais vendido do Brasil em 2024. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
No entanto, o sucesso não é a prova de que tudo está perfeito. Um dos pontos polêmicos do Dolphin Mini no mercado brasileiro, que é o ajuste da suspensão traseira, deverá passar por modificações.
Excessivamente macia, o que agrada o mercado chinês, mas não brasileiro, a suspensão traseira acaba prejudicando o prazer ao volante. Em virtude do asfalto ruim das ruas e avenidas brasileiras, o Dolphin Mini acaba enfrentando batidas secas e balançando um pouco acima do desejado - e esperado.
É importante destacar, no entanto, que este comportamento não afeta em nada a segurança do veículo.
Durante o Salão de Guanzhou, na China, a reportagem do WM1 apurou que a BYD vai ajustar este problema. Testes, análises e estudos estão sendo feitos e reportados para a China constantemente, e algo será feito – provavelmente cargas de molas e amortecedores serão revistas.
No entanto, essa correção deverá acontecer somente quando o Dolphin Mini começar a ser produzido na fábrica da Camaçari, na Bahia. E isso não tem, ainda, uma data definida – mas provavelmente acontecerá ainda em 2025. A planta começará a operar até março do próximo ano, e o Song Pro com sistema híbrido-flex será o primeiro modelo produzido.
O Dolphin Mini também deverá receber outras pequenas novidades. Estas, no entanto, antes de o carro ser produzido oficialmente no Brasil. Um novo desenho para as rodas de liga leve, por exemplo, deverá ser uma dessas mudanças incorporados ao modelo 2025 ainda importado da China.
O Dolphin Mini é oferecido em duas configurações: de quatro lugares, partindo de R$ 115.800 e a de cinco lugares, que não sai por menos de R$ 119.800.
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