Chevrolet Monza pode voltar e aposentar o Cruze

Uma nova geração do sedã médio tem chances de ser feita no México e substituir atual modelo que é importado da Argentina

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André Deliberato
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Temos informações quentes a respeito do futuro dos sedãs médios da GM. Segundo fontes ligadas à marca, a empresa estuda produzir uma nova geração do Chevrolet Monza no México (projetado e já fabricado na China) e passar a importá-lo para outros países da América Latina, como Brasil e Argentina. Seria mais um retorno de nome clássico e nostálgico do passado para nossas ruas.

Com isso, o Cruze que é vendido aqui no Brasil, atualmente feito em terras hermanas, deixaria de ser produzido naquele país - justamente o último lugar onde ele ainda era fabricado. Assim, abrirá espaço para a montagem de picapes e, adivinhe, SUVs - o sedã também já havia saído de linha nos Estados Unidos, México e Coreia do Sul.

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Chevrolet Monza: como ele é?

Mas como é este novo Chevrolet Monza? Lá na China, ele usa a mesma plataforma de construção do Cruze (também dos atuais Onix, Onix Plus e Tracker), a D2XX, embora em tamanho reduzido (conhecida pelo código GM-PATAC-K). São 4,63 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,48 m de altura e 2,64 m de entre-eixos. Como comparação, o Cruze tem 4,66 m de comprimento e 2,70 m de entre-eixos.

Portanto, o carro que pode ser feito no México precisa ter adaptações para oferecer mais espaço e tamanho de porta-malas, algo crucial em um mercado como o nosso. No quesito estrutura de construção, no entanto, ele é moderno: tem suspensão traseira independente do tipo multibraço e até sistema híbrido-leve de 48 volts para economizar combustível e ser mais eficiente.

Novo Chevrolet Monza pode ser feito no México, voltar ao Brasil e aposentar o Cruze
Crédito: Divulgação
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Motores e câmbio

Por lá, tem motores 1.5 aspirado e 1.0 ou 1.3 turbo - o de 1,0 litro é praticamente o mesmo que o dos nossos Onix e Tracker. A variante de 1,3 litro, por falar nisso, tem pegada mais esportiva e oferece 163 cv (com sobrenome RS e tudo, assim como o novíssimo Onix hatch).

Enquanto os motores 1.5 e 1.0T trabalham com caixas manual ou automatizada de dupla embreagem, ambas de seis marchas, a versão 1.3T pode usar a conhecida transmissão automática de seis velocidades dos modelos vendidos no Brasil. A configuração de motor e câmbio escolhida para nosso mercado, porém, certamente ainda não foi decidida.

Visualmente, o atual Chevrolet Monza chinês é muito parecido com o nosso Onix Plus - ele tem a frente alinhada com o atual DNA global de design da empresa e traseira alta e imponente, assim como faz o três-volumes conhecido do nosso mercado fabricado em Gravataí (RS). Por conta disso, se vier para cá, ele vai precisar de uma atualização estética para ficar diferente do modelo menor.

Outra coisa que precisaria ser ajustada são os pacotes de tecnologia e segurança - o projeto do novo Chevrolet Monza chinês, por exemplo, não oferece ar-condicionado digital ou airbags de cortina, coisas encontradas em versões intermediárias de Toyota Corolla e Honda Civic.

E você, gostaria da volta do Monza? Se isso acontecer, ele passará a fazer parte de uma seleta lista de modelos que fizeram sucesso em nosso país em algum momento do passado, se aposentaram e voltaram à ativa, como Volkswagen Voyage, Mitsubishi Eclipse, Volkswagen Fusca e tantos outros.

Chevrolet Monza chinês é muito próximo ao nosso Onix Plus. Para vir, teria que crescer e mudar de desenho
Crédito: Reprodução
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