Jeep de 7 lugares quer ser o SUV mais tecnológico

Fabricante afirma que futuro utilitário não será um "Grand Compass" e que vai surpreender pela oferta de equipamentos

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André Deliberato
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Um Jeep de 7 lugares vem aí. Ele tem lançamento previsto para o segundo semestre de 2021 e, nas palavras do fabricante, será o SUV mais tecnológico do Brasil. O utilitário - que não será parecido com o Grand Wagoneer mostrado em Detroit e "muito menos um Grand Compass", segundo a marca - é outro modelo que sairá de Goiana (PE), ao lado de Renegade, Compass e Toro.

"Vocês podem ter visto nas mulas que rodam por aí peças de chapa que remetam ao Compass ou ao Renegade, mas a Toro tinha placas de Linea e o resultado foi totalmente diferente. Então, anotem: o Jeep de 7 lugares vai surpreender pela oferta de equipamentos e pelo nível tecnológico totalmente diferente do que vocês esperam", avisa Alexandre Aquino, gerente sênior da Jeep.

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Jeep de 7 lugares: só motor turbo

Outra novidade confirmada pela FCA - Fiat Chrysler Automóveis em reunião online com jornalistas nesta segunda-feira (5) é a de que o futuro SUV terá somente motor turbo. Ou seja, ele deverá usar o 1.3 Firefly Turboflex (que na nomenclatura da Jeep será chamado de GSE) nas versões de entrada e o 2.0 turbodiesel Multijet nas configurações mais caras, equipadas com tração 4x4.

O segredo ainda fica por conta das caixas de câmbio. É pouco provável que ele ofereça transmissão manual, mas também não sabemos - ainda - se as versões de entrada com motor flex serão equipadas com a caixa automática de seis marchas ou se já virão com a mais moderna, de nove relações, que equipa as configurações a diesel.

E o design? Fontes ligadas ao fabricante garantem que o desenho não será tão diferente do que conhecemos do Compass, mas que o modelo terá "personalidade própria". Quando questionado a respeito do estilo, Aquino preferiu seguir outro caminho: "ele será mais próximo a um Grand Cherokee do que a um Compass". Nesse quesito, portanto, o jeito é esperar para ver.

Jeep de 7 lugares não será um "Grand Compass". "Será um carro próprio e totalmente novo", garante a FCA
Crédito: Divulgação
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Nome e equipamentos

O novo SUV da Jeep não vai se chamar "Grand Compass", como já dito em alguns meios da internet. Mas vai usar a mesma plataforma do trio fabricado em Pernambuco, embora tenha desenho próprio e nome exclusivo. Para a Jeep, isso é histórico, já que é a primeira vez que a marca norte-americana tem a chance de pensar e desenvolver um carro totalmente novo fora dos Estados Unidos.

"Evoluímos muito desde que começamos a fazer o Renegade no Brasil em 2015. Criamos o Compass, que hoje também é feito na Itália, Índia e China, e agora estamos no final do desenvolvimento de um SUV totalmente novo para o mercado brasileiro e da América Latina, inteiramente pensado pela FCA Latam. O que podemos prometer é o seguinte: será o SUV mais tecnológico do país", revela Aquino.

Com a declaração, podemos supor que o Jeep de 7 lugares será equipado com o máximo de tecnologia que o fabricante consegue oferecer, que inclui uma linha completa de motores turbo, sistema de tração 4x4, equipamentos de condução semi-autônoma e recursos digitais, como telas espalhadas pela cabine, carregadores de celular por indução e conexões sem fio, entre outros.

Linha Jeep 4xe: Renegade e Compass híbridos plug-in também estão nos planos para o Brasil
Crédito: Divulgação
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Renegade e Compass também mudam

A dupla de SUVs queridinha do público brasileiro também muda em breve. Ainda no começo de 2021, Renegade e Compass passarão por reestilizações pontuais e devem estrear, ao lado do novo SUV compacto da Fiat feito sobre a plataforma do Argo (com "rosto" de Strada), o motor 1.3 turboflex que está em desenvolvimento há algum tempo.

Como falamos, no SUV do Argo ele irá se chamar Firefly turbo. Nos carros da Jeep, a nomenclatura passa a ser GSE turbo. As caixas de câmbio, porém, devem continuar as mesmas: automática de seis marchas para o caso de motorização flex e de nove velocidades, para o motor a diesel.

Além do novo motor de entrada - que deve aposentar os atuais 1.8 E.torQ flex e 2.0 Tigershark flex de Renegade e Compass, respectivamente -, há possibilidade de a dupla ganhar equipamentos e detalhes estéticos considerados leves para se manter "em alta" no mercado.

"Estamos atentos. A palavra é 'atentos', não preocupados. Acompanhamos as movimentações do mercado e sabemos que temos dois produtos excelentes. Vamos reforçar Renegade e Compass com equipamentos que sentimos a necessidade de aplicar depois de clínicas com clientes, mas não podemos mexer muito", conta o gerente da Jeep.

Nessa lógica, o Renegade ganhou recentemente a versão Moab. "Ofertamos a versão com motor a diesel e tração 4x4 praticamente pelo mesmo preço que outros SUVs da categoria que têm motor turboflex e tração 4x2. Esse é nosso grande diferencial: a possibilidade de oferecer a alma de um Jeep em um utilitário do porte do Renegade", valoriza o executivo.

Quanto às versões híbridas plug-in dos dois SUVs, o discurso agora é diferente - muito também devido à transformação pela qual o mundo passou por conta da pandemia do novo coronavírus. As duas variantes foram confirmadas pela FCA na CES em janeiro, mas hoje a montadora diz que a dupla apenas segue forte nos planos de 2021. "As contas estão em fase final de fechamento", explica Aquino.

SUV do Argo deverá ter cara parecida com a da nova Strada - e ser posicionado "abaixo" do Renegade
Crédito: Divulgação
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