O novo sedã médio híbrido da BYD foi flagrado pela primeira vez sem camuflagem na China. Provável rival do Toyota Corolla, o Qin L será o modelo de entrada da marca no segmento, abaixo do Qin Plus e do Han, no line up da empresa.
As linhas trazem um pouco da referência de design de outros modelos que a marca tem lançado. A dianteira tem grade ampla, com acabamento em black piano, e tomadas de ar nas extremidades do para-choque. Os faróis são estreitos, com as luzes de rodagem diurnas (DRLs) acompanhando quase toda a parte superior da peça.
As laterais têm um vinco que marca a linha de cintura e também a parte inferior. O caimento do teto a partir da coluna "C" dá um toque de cupê ao carro.
Já na traseira, assim como em outros modelos da BYD, as lanternas são conectadas. No geral, o visual parece bem racional e agradável, além de pouco chamativo (no bom sentido).
O mesmo acontece no interior: a cabine elegante tem couro claro em algumas superfícies, como nos bancos, no painel e no console, além de detalhes cromados e outros revestimentos.
Em tecnologia, é possível ver que o Qin L vem com a famosa tela multimídia giratória, além do painel 100% digital. Os demais equipamentos são um mistério, mas certamente o conteúdo será equivalente ao que a marca já oferece em outros modelos.
Em dimensões, o Qin L deve estar bem alinhado com um dos seus principais concorrentes, o Toyota Corolla. O modelo chinês tem 4,83 metros de comprimento, 1,90 m de largura e 1,49 m de altura, com 2,79 m de entre-eixos - o rival é 20 cm menor, 12 cm mais estreito e 4 cm mais baixo, além de ter entre-eixos 9 cm mais curto.
O tamanho da cabine também fica atrás, portanto. A medida do porta-malas não foi divulgada, mas deve ser algo perto dos 450 litros - a mesma do Qin na versão Plus.
Para empurrar o sedã, que é híbrido e plug-in, a BYD usará seu sistema DM-i de 5ª geração, que une um motor 1.5 turbo e uma unidade elétrica -a potência combinada desse conjunto deve ser de 217 cv, com baterias de 10 kWh ou 15 kWh, a depender da versão.
A autonomia para os dois conjuntos, só no modo elétrico, é de 60 quilômetros e 90 quilômetros, respectivamente. O sedã deve chegar ainda este ano na China e, por aqui, apesar de ainda não ter sido confirmado, talvez só em 2025. E, se chegar, será para brigar forte no segmento.