O Tiggo 7 Sport é um fenômeno de vendas, especialmente no varejo, porque tem como maior qualidade seu preço. Ele foi lançado em fevereiro por R$ 134.990, praticamente o valor pedido por um SUV compacto de entrada no Brasil.
No começo de setembro, no entanto, esse valor saltou R$ 5 mil, chegando a R$ 139.990 - ainda assim interessante na opinião dos consumidores. Agora, no começo de outubro, um novo salto, de outros R$ 5 mil. O preço oficial do modelo, portanto, já está R$ 10 mil mais caro que na fase de lançamento, a R$ 144.990. As duas versões mais caras do Tiggo 7 (veja mais abaixo) também encareceram.
Sim, esse valor ainda o mantém na média de preços dos SUVs compactos e também como SUV zero quilômetro - entre os médios, claro - mais barato do mercado. Mas já começa a mostrar que a Caoa Chery vinha de fato "segurando as pontas" para fazer o Tiggo 7 vender do jeito que vimos.
Os bons números de vendas também transformaram o Tiggo 7 em um problemão aos SUV médios. Em setembro, por exemplo, o Coaa Chery foi o segundo mais vendido no ranking geral entre os SUVs médios, ficando atrás somente do Toyota Corolla Cross e à frente Jeep Compass.
O Tiggo 7 ainda foi o terceiro SUV mais emplacado no varejo, ficando atrás apenas de Honda HR-V e Hyundai Creta.
Agora, com o reajuste, os preços do Tiggo 7 ficaram da seguinte maneira:
É a versão de entrada, que ainda tem preço de SUV compacto, embora ele seja um médio - é por isso que tem feito tanto sucesso. Só pode ser preto, branco ou cinza e tem motor 1.5 turboflex de até 150 cv.
A segunda versão do Tiggo 7 é a Pro, que recebe os itens de condução semiautônomos que a Caoa Chery chama de Max Drive, além de um novo motor 1.6 turboflex de até 187 cv no lugar do 1.5 da versão inicial.
Pegue o pacote da versão acima, tire o motor 1.6, coloque de volta o 1.5 da versão inicial e adicione um sistema híbrido-leve (MHEV) de 48 Volts, que tem um motor-gerador que ajuda o motor a combustão em acelerações mais fortes. Esse é o Tiggo 7 Pro Hybrid.