É triste, mas verdade: o último Audi R8 - uma unidade cupê na cor amarela - foi feito na semana passada e encerrou a história de 17 anos do superesportivo, nascido em 2007.
Com sua partida, a Audi deixa oficialmente de ter cupês esportivos, pois o TT também se despediu, no final do ano passado.
A última unidade em questão saiu da linha de montagem na segunda-feira (25) e será incorporada ao museu da empresa, que fica em Ingolstadt, na Alemanha.
Seu fim, no entanto, já havia sido anunciado, no final de 2023 - a extensão da produção até o fim de março aconteceu, curiosamente, devido a uma alta na procura.
Segundo a Audi, as vendas do superesportivo cresceram 49% depois do anúncio de sua despedida.
Com a saída de cena do R8, a Audi deixa oficialmente de comercializar o super motor V10 5.2 de 610 cv de potência e 57,1 kgf.m de torque - que agora passa a ser usado apenas pelo Lamborghini Huracán.
Aliás, o supercarro de entrada da marca italiana também deve deixar de ser vendido este ano, encerrando de vez a história do motor de dez cilindros.
No Audi R8, o V10 conseguia entregar uma aceleração de zero a 100 km/h em 3,2 segundos e fazer o carro atingir 330 km/h de velocidade máxima. O câmbio era automatizado de dupla embreagem, com sete marchas, e o sistema de tração era integral, da grife quattro.
Foram 17 anos de vida, de 2007 a 2024, sem atingir a maioridade. Abaixo, fizemos uma rápida linha do tempo sobre essa história. Confira:
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