A BMW convidou jornalistas na tarde desta sexta-feira (4/10) para anunciar um aporte de R$ 1,1 bilhão no Brasil, nos próximos quatro anos. A maior parte é destinada à área de pesquisa e desenvolvimento e à fábrica de Araquari (SC), que acaba de completar dez anos e passará por modernizações.
Vale dizer, ainda, que o SUV grande X5, que era importado, passará a ser fabricado no país. E que, com isso, será o primeiro híbrido plug-in feito em território nacional. Segundo Milan Nedeljković, membro do conselho de administração da companhia, o objetivo é "aprimorar tecnologias da fábrica e preparar suas linhas de produção para novos modelos nos próximos anos".
"Também vamos fortalecer nosso time de engenharia local, que apoia nossa equipe global de P&D na produção de novas tecnologias para nossas atividades globais", acrescentou o executivo.
Ainda de acordo com Nedeljković, o X5 híbrido plug-in estreará "nas próximas semanas". Hoje, a fábrica de Araquari também produz o sedã da Série 3 e os SUVs X1, X3 e X4. Importante dizer que o aporte é dedicado à fábrica catarinense, sem envolvimento com a planta de motos de Manaus (AM).
O X5 Hybrid é o primeiro híbrido plug-in da marca feito na América Latina e, consequentemente, no Brasil. Outro importante lançamento da empresa mostrado recentemente, para celebrar justamente a década de operação fabril da BMW no país, foi o BMW 320i em sua versão especial de "aniversário".
"É uma honra anunciar que a planta brasileira de Araquari será a primeira da América Latina a fazer modelos de alto luxo", já havia celebrado, em abril, o Dr. Michael Nikolaides, Head Global de Produção e Logística da BMW.
O X5 nacional será lançado no último trimestre e, assim que chegar, assumirá o posto de automóvel mais caro produzido e vendido no Brasil, superando Jeep Commander e Chevrolet Trailblazer.
Hoje, o BMW X5 na versão xDrive50e custa a partir de R$ 756.950. A nacionalização do SUV, no entanto, não deve alterar o valor. O anúncio de hoje também faz parte de um plano anunciado pela empresa, no ano passado, de aumentar a capacidade produtiva na fábrica para 11 mil unidades.
A marca acredita que ampliar a produção facilitará a operação de varejo — afinal, ter produto em pronta entrega ou com prazos reduzidos, hoje em dia, é um diferencial no segmento premium.