Essa semana foi de estreia para a Mercedes no Brasil. A marca apresentou o C 63 S E Performance no país - variante mais insana preparada pela divisão AMG -, em duas versões.
A configuração "standard", tradicional, chega por R$ 906.900 - mas pode passar de R$ 1 milhão com alguns opcionais. A segunda é uma espécie de edição especial, mesmo não limitada. Chamada de "F1 Edition", custa R$ 1.015.900 e tem incrementos no visual, para quem não quer apenas chamar a atenção, mas também priorizar a exclusividade.
Mecanicamente, as duas utilizam o mesmo conjunto, que substitui o antigo V8 biturbo. Agora, o C 63 S é movido por um motor 2.0 turbo de quatro cilindros, de incríveis 476 cv de potência, que é combinado a outro motor elétrico, de 204 cv - juntos, rendem 680 cv de potência e 104 kgf.m de torque. Ele tem um módulo de 48 Volts.
Para se ter noção, o antigo motor V8 que movia o C 63 S entregava 463 cv de potência e 61 kgf.m de torque. O novo motor não ronca igual o anterior, mas anda, de fato, MUITO mais. Mesmo tendo metade do tamanho.
Híbrido, o agora novo C 63 S E Performance combina a esses motores uma caixa de câmbio "MCT", de múltiplas embreagens e oito marchas. A tração é integral (4Matic), mas inteligente - ou seja, pode jogar toda a força para os eixos dianteiro ou traseiro.
Na prática, o C 63 não é mais aquele animal arisco de motor V8 biturbo e tração traseira. Os puristas lamentam... Mas isso só acontecerá até que tenham a chance de dar uma acelerada nesse novo modelo.
O carro agora arranca de zero a 100 km/h em 3,4 segundos - 1,1 segundo a menos que o antigo V8. A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 280 km/h.
Além disso, dá para rodar 13 quilômetros só com o motor elétrico. "Puxa, mas é muito pouco perto do que outros híbridos oferecem", vocês poderiam dizer. É verdade. Mas não esqueça que aqui estamos falando de um carro superesportivo...
Luxo e muita tecnologia, como não poderia deixar de ser. Há muito couro, forrações em Alcântara no volante e muita fibra de carbono, além de detalhes em preto brilhante.
Há quadro de instrumentos 100% digital e colorido, central multimídia em posição estratégica sobre o console - e separada do cluster, em outra peça - com conexão para celulares, comando de voz, uma série de serviços conectado e recursos via internet, ajustes elétricos dos bancos e até da coluna de direção, incluindo memórias e vários outros mimos.
Mas o que o (lá vem o nome gigante) o Mercedes-AMG C 63 S E Performance F1 Edition tem a mais em relação à versão convencional? Tecnicamente, um tom de pintura único, frisos e rodas exclusivas.
Ficou interessado no mais caro? Corra: segundo os colegas da Mercedes, serão apenas cerca de 40 unidades para o Brasil.